PAIXÃO
Há uma coisa que sempre me intrigou muito. Porquê é que no início de qualquer relação, vivemos momentos super intensos, maravilhosos e depois passado um tempo, toda essa magia desaparece?
Pois bem, encontrei a resposta.
Há tempos, foi publicado um estudo que referia que o sentimento de paixão não é um sentimento, mas sim uma reação química no nosso organismo.
Tudo começa com uma simples atracção física entre duas pessoas. Se essas pessoas OPTAREM pela aproximação, começam por se dar a conhecer uma à outra... até aqui nada de novo.
A questão reside no fato de que, o cérebro ao ver-se confrontado com toda uma série de informação nova que lhe interessa, pela quebra do seu funcionamento rotineiro, tudo isto aliado à atração física, faz com que o cérebro entre num estado de "euforia" e produza uma substância química.
Esta substância provoca em nós o desejo de estar com aquela pessoa, uma euforia total, uma felicidade imensa, desligamo-nos de tudo, pois os nossos esforços vão única e exclusivamente no sentido "daquela" pessoa", etc.
Acontece que, dependendo dos organismos, o cérebro humano só consegue produzir esta substancia durante 1 a 2 anos. Quando deixamos de estar sob a influência desta droga (deixamos de estar apaixonados), passamos a estar entregues a nós próprios e à vontade (ou não) de sermos felizes.
AMOR
Amor não é uma seta que nos atravessa durante um determinado período, seta essa que foi atirada pelo cupido. A ausência de amor muito menos é a seta que nos foi retirada pelo movimento anti-cupidos.
Amor não é um sentimento, amor é uma vontade de construir algo de bom, que teve como base uma intoxicação cerebral.
É uma vontade de querer ser feliz com aquela pessoa, a vontade de querer o bem, a vontade de lutar no dia-a-dia pela felicidade, é a vontade de estimar, é a vontade de nunca magoar, é a vontade de ultrapassar obstáculos, é a vontade de chegar aos 100 anos com uma pessoa e ver que os 70 anos passados na sua companhia, foram na sua maioria de felicidade e preenchimento.
Assim sendo, ficam a saber que a paixão desapareceu das vossas vidas porque o cerebro deixou de produzir uma substância, mas o amor, esse não está relacionado com uma alteração no nosso organismo, está relacionado com uma vontade.
Está nas nossas mãos vivermos dias de tédio com uma pessoa ou dias de felicidade.
Nota: Se apaixonarem-se nos proximos tempos, lembrem-se que o cérebro está simplesmente a gostar da novidade e que você está se intoxicando para que possa ter o que quer... mais informação nova/quebra de rotina.
Publicada por Max em Terça-feira, Setembro 25, 2007
