quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"Minha solidão
não tem nada a ver
com a presença
ou ausência de pessoas…
Detesto quem me rouba a solidão,
sem em troca me oferecer
verdadeiramente companhia...”
Friedrich Nietzsche

Quero tão pouco...

Achei que fosse fácil
tomar outro rumo
e dizer adeus.
Que não lhe ver seria suficiente.
Mas não foi.
Não é!
O que há é raiz,
é essência.
É amor!
Não sei como aconteceu,
não tem explicação,
não tem rumo,
tem nada.
Tem você!
É confuso e dolorido,
porque não é correspondido.
É forte e intenso.
É frágil, doce,
mas não quebra,
não rompe.
Sinto falta,
sinto saudades
e meu coração
insiste diariamente
pra que não lhe esqueça.
Não quero seguir,
ir em frente
quero continuar por aqui
e ver você.
Ter você!
Não gosto do que temos,
mas do que somos.
Sua teimosia me enlouquece,
mas o enobrece.
Quero nós
e temo que não consiga,
temo que não tenha volta.
Não quero acreditar,
porque as evidências
dizem o contrário.
Chega de sonhar acordada,
chega de ouvir sermão dos amigos,
chega de não ter o que quero.
Só quero você!
A importância que conquistou em minha vida
em tão pouco tempo
é a prova de que não é em vão.
É a prova de que posso querer...
Ainda que o pouco seja meu tudo!